Celebrações

Horários

Todos os domingos,
9hs00 em alemão,
10hs30 em português.

Celebrações ou Cultos?

No início de cada celebração temos a seguinte palavra de saudação: “Este é o lugar! Este é o momento! Aqui e agora, Deus quer se manifestar em nossas vidas!”

Ao saudar a comunidade reunida, com essas palavras, redefinimos a compreensão usual do ‘culto’. Esse termo leva a uma compreensão inadequada. Culto ou cultuar sugere devoção devida à divindade. Ao ser humano, cabe responder com práticas que possam ser oferecidas à divindade para que ela seja favorável ao fiel praticante. Diante do inusitado, das forças ameaçadoras, das questões sobre as quais não temos domínio, além dos limites e erros – apesar de tudo, não nos sentimos simplesmente expostos ao imponderável. Na prática da fé e da comunhão fomentamos confiança em Deus, no seu poder supremo e justo. Ele se importa, se envolve e se compromete com os seres humanos e seu destino.

Não conseguimos falar das nossas vidas, sem falar de Deus; nem falar de Deus, sem falar das nossas vidas. Deus faz questão de nos visitar. E estar sempre com os seres humanos. Ele se relaciona e interage de forma solidária, leal e amorosa.

O ponto de partida para uma celebração é a resposta receptiva ao visitante. Por esse motivo, a compreensão cristã luterana não parte da necessidade de cultuar. As celebrações dominicais visam ouvir a Palavra, compartilhar experiências, vivências, desafios, medos, impulsos – desfavoráveis e favoráveis – na preservação do bem comum.

A promessa de Jesus Cristo, no Evangelho de Mateus, capítulo 18, versículo 20, reforçam essa compreensão: “Porque onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei ali com eles”. Celebramos a continuidade das nossas relações, amizades, beleza do amor nas bênçãos matrimoniais e bodas, batismos, continuidade da vida a cada nova geração, nas confirmações que é o rito de passagem de filhas e filhos para a vida adulta. Mesmo na comunicação dos falecimentos, encontramos forças para colocar um ponto e vírgula, onde a morte insiste num ponto final.

Ao compartilhar a Santa Ceia, na comunhão com Jesus Cristo, resgatamos a dimensão do que é humano e a capacidade de amar de uma forma irrestrita e incondicional. É a palavra de Deus que cria a comunhão e conduz a dádiva da universalidade experimentada em comunidade.



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